9 anos de Xbox: a plataforma que se caracterizou por surpreender

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Em 06 de janeiro de 2001, Dwayne "The Rock" Johnson dividia o palco com Bill Gates para o anĂșncio de uma nova plataforma de games.



Ame-o ou odeie-o. Seja qual for o seu lado, Ă© inegĂĄvel que a plataforma da Microsoft estreou com relevĂąncia e evoluiu bastante atĂ© hoje, tendo se tornado um elemento de referĂȘncia quando se fala em ambientes de jogos e proporcionando crescimento da indĂșstria como um todo.

Nove anos depois, a base de fãs do Xbox é grande e consistente, pois nela podemos ver que a marca não vive apenas uma onda passageira. Boa parte do apreço da comunidade se deve a uma característica que pulsa no sangue verde da empresa: inovação. O controle, o Kinect, a Live Gold, o GamePass, o xCloud... Até os avatares caíram na graça do povo. Mas hoje eu abordarei dois que, particularmente, gosto muito.

Controle

A equipe do tio Bill inovou no design do controle ao colocar o eixo dos analĂłgicos na diagonal, ao invĂ©s do "padrĂŁo" horizontal que imperava devido aos dois primeiros consoles da concorrente Sony. À primeira vista houve espanto devido Ă  quebra do paradigma, mas o controle era realmente mais anatĂŽmico. Eu mesmo jĂĄ enunciei vĂĄrias vezes que "o controle do Xbox 'preenche a mĂŁo certinho'".



Ele pode parecer grande, mas o primeiro desenho era ainda maior. Seja como for, a empresa soube ouvir feedbacks e convertĂȘ-los em melhorias que se aplicaram nas versĂ”es seguintes mantendo a anatomia como fator principal (principalmente para jogadores que tĂȘm mĂŁos grandes e, em controles com analĂłgicos horizontais, sofriam com os polegares se encontrando).

Esse design também é "ame-o ou odeie-o". Pelo menos uma vez a cada duas semanas aparecem clientes na loja onde trabalho perguntando sobre um adaptador que faz o Xbox One reconhecer o controle do PS4. Chineses conseguem criar tudo, aparentemente. Como faço parte do time que ama, me agradou ver que o joystick do Series X manteve a tradição.

Conquistas

Aí vai uma crÎnica pessoal: sempre esperei pela oportunidade de dizer a icÎnica frase do Scar: "Perdoe-me por não dar pulos de alegria. Minhas costas doem". Isso só aconteceu hå uns dois meses e, quando terminei, meu cérebro reproduziu o som de Conquista Desbloqueada! Apesar de não ser fissurado por platinar jogos devido à falta de tempo, a sensação de conseguir uma conquista é boa.



A mecĂąnica de conquistas consiste em premiar um jogador apĂłs ele realizar alguma coisa no jogo, critĂ©rio esse estabelecido pela desenvolvedora. Ter mais conquistas e/ou conquistas raras se tornou um tipo de colecionĂĄvel virtual que podemos mostrar aos nossos amigos com um mĂ­nimo ar de satisfação porque, ao contrĂĄrio dos antigos tazos que vinham nas embalagens de Cheetos e Fandangos, nĂŁo hĂĄ como comprar uma conquista. Para obtĂȘ-la Ă© preciso cumprir seu critĂ©rio.

Ir pelo caminho de colecionĂĄ-las nos faz passar mais tempo jogando um tĂ­tulo e conhecĂȘ-lo melhor. E se vocĂȘ tem um amigo que gosta bastante do mesmo jogo, pode ter certeza que ele nĂŁo vai aceitar vocĂȘ ter mais conquistas que ele (e vice-versa!). Trata-se de um jeito diferente de competir nos jogos.

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Essas inovaçÔes marcaram as geraçÔes pela qual o Xbox passou. Na primeira, o controle e os jogos exclusivos deram o pontapé inicial de surpresa. Na segunda, vieram as conquistas e, claro, o Kinect. Na terceira e atual até o final deste ano, foi o GamePass e a retrocompatibilidade. A partir de 2021 passaremos a olhar com muito mais atenção os serviços de streaming de games não só da Microsoft, mas das empresas em geral, como o Google Stadia.

O xCloud Ă© o serviço que mais estou depositando minha fĂ©, pois a empresa estĂĄ falando sobre ele com entusiasmo hĂĄ muito tempo. NĂŁo tenho dĂșvida de que ele vai trazer uma nova experiĂȘncia de gameplay se for lançado no tempo certo e com estabilidade. Todas essas benfeitorias do Xbox Ă© que me fazem considerĂĄ-lo dono da melhor tecnologia dos games.

Indo um pouco alĂ©m e ousando sair um pouco do assunto da postagem, eu defendo meu posicionamento de que os melhores exclusivos morarem na casa da Sony Ă© o que garante o equilĂ­brio na indĂșstria e a concorrĂȘncia, pois em um cenĂĄrio inverso em que as IPs do PlayStation fossem da Microsoft, talvez nĂŁo houvesse PS.

Isso nos possibilita uma nova reflexão: e se algum dia a Sony decidir investir pesado nessas mesmas tecnologias que a Microsoft domina e virar o jogo? É assunto pra outra hora, mas cabe a reflexão.

E vocĂȘ, o que mais gosta na plataforma Xbox? Eu nĂŁo discorri sobre o Kinect porque disse na introdução que focaria nos elementos que mais gosto, mas o acessĂłrio teve muitos utilizadores ao redor do mundo. Fale aqui nos comentĂĄrios!

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